O que é a Anisocoria?

As pupilas protegem a retina do excesso de luz e também são importantes para a profundidade de foco na visão de perto. O seu diâmetro varia entre 2 e 9 mm e diminui com a idade. 

A anisocoria consiste na assimetria dos diâmetros pupilares igual ou superior a 0,4 mm. Na realidade praticamente ninguém tem pupilas absolutamente simétricas ao longo de toda a vida. De facto, cerca de 8% a 20% da população em idades jovens apresenta diferenças superiores a 0,4 mm e esta prevalência aumenta com a idade. Nesta anisocoria fisiológica, a diferença entre os diâmetros pupilares é < a 1 mm, pode variar a cada dia e é geralmente mais evidente em condições de baixa luminosidade.  

Quais as causas de anisocoria? 

De um modo geral as causas de anisocoria podem dividir-se consoante a reação da pupila à luz: 

– Quando existe assimetria na resposta ao estímulo luminoso podemos estar perante anomalias estruturais da íris, pupila tónica, parésia do III par e anisocoria tóxica;

–  Quando a resposta ao estímulo luminoso está bilateralmente preservada pode tratar-se de uma anisocoria fisiológica ou de uma síndrome de Horner.

Como proceder perante uma anisocoria?

Todos os doentes com anisocoria devem ser examinados pelo Oftalmologista. A avaliação na lâmpada de fenda é fundamental para excluir anomalias estruturais da íris ou do esfíncter da pupila. Além da avaliação oftalmológica completa poderão ser necessários testes com colírios e exames de imagem para se chegar a um diagnóstico definitivo.  

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